segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A nova nota do Real

"Tire dúvidas sobre a 'segunda família' de cédulas do real

Notas antigas vão continuar circulando e valendo.
População não vai precisar trocar o dinheiro antigo.

Cédulas terão tamanhos diferentes


Novas cédulas de R$ 100 e R$ 50 entrarão em circulação ainda no primeiro semestre deste ano e novos modelos de R$ 10 e R$ 20 chegam no próximo ano. O Banco Central respondeu dez perguntas sobre os motivos para a troca das cédulas.

Confira:

As notas que já estão em circulação continuam válidas?
Sim, as notas antigas continuarão valendo e serão substituídas aos poucos, à medida que forem sofrendo o seu desgaste natural.

As notas antigas valerão menos?
Não, as notas antigas continuarão com o mesmo valor.

Tenho que trocar minhas notas atuais pelas novas?
As novas notas entrarão em circulação através dos bancos, dos caixas automáticos e da rede de comércio. Não há necessidade de trocar as notas antigas por novas na rede bancária, pois as duas famílias conviverão em circulação por um bom tempo.

Por que o processo de substituição vai se iniciar com as notas de R$ 50 e de R$ 100?
As duas notas de maior valor são as que demandam maior proteção contra as tentativas de falsificação.

Quando serão lançadas as demais notas?
A previsão é lançar as novas notas de R$ 10 e R$ 20 no primeiro semestre de 2011 e as de R$ 2 e R$ 5 no primeiro semestre de 2012. As datas exatas dos lançamentos serão divulgadas pelo Banco Central do Brasil.

Será lançada a nova nota de R$ 1?
Apesar de estar contemplada no projeto da nova família de cédulas do real, a nota de R$ 1 não tem previsão de lançamento, uma vez que, para este valor, o Banco Central vem priorizando a emissão de moedas, que apresentam uma relação custo-benefício muito superior à das notas, em função de sua durabilidade.

Por que as novas notas terão tamanhos diferenciados?
O principal motivo é garantir a acessibilidade dos deficientes visuais ao dinheiro brasileiro, oferecendo um recurso confiável para reconhecimento e diferenciação das cédulas.

Quais são as principais diferenças das novas notas em relação às atuais?
Os novos equipamentos e insumos permitirão a impressão de desenhos mais complexos com maior precisão, aumentando a percepção de uma impressão de qualidade superior. Alguns elementos de segurança já presentes nas atuais cédulas – como a marca d’água, o registro coincidente e a imagem latente – foram redesenhados de modo a facilitar sua verificação pela população e dificultar a reprodução por falsários. Outra novidade são os tamanhos diferenciados por denominação. Nas notas de R$ 50 e R$ 100, a maior mudança é a inclusão de uma faixa holográfica com desenho personalizado para cada denominação, um dos mais sofisticados elementos anti-falsificação hoje existentes.

Por que foi alterada de vertical para horizontal a orientação dos desenhos nos reversos?
A nova orientação dos reversos permitiu uma diagramação com maior destaque para elementos de segurança importantes para a população, como a marca d’água, e a inclusão dos elementos novos, sem que se perdesse a referência visual das atuais cédulas.

Quais os custos para a substituição das cédulas?
As estimativas apontam para um aumento de 28% nos custos de produção. Este aumento se refere à aquisição de insumos mais sofisticados e também à depreciação dos novos equipamentos instalados na Casa da Moeda do Brasil. É importante observar que boa parte dos equipamentos teria que ser adquirida, ainda que o design das cédulas fosse mantido, por uma questão de necessidade de ampliação da capacidade fabril da Casa da Moeda."

Fonte: Globo.com

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"Novos modelos de cédulas reduzirão risco de falsificação, afirma Mantega"

Notas de R$ 50 e R$ 100 terão novos modelos ainda no 1º semestre.
Cédulas terão diferentes tamanhos, para ajudar deficientes visuais.

As notas da "segunda família" do real seguirão um padrão internacional que dificultará a falsificação, afirmou nesta quarta-feira (3) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante o lançamento dos novos modelos das notas de real. Para ele, os novos modelos de notas também auxiliam na "internacionalização" da moeda brasileira.

As cédulas de R$ 50 e R$ 100 serão modificadas ainda no primeiro semestre de 2010, enquanto as demais serão substituídas até 2012, conforme as notas ficarem velhas e tiverem de sair de circulação. A meta é iniciar a substituição dos atuais modelos de R$ 10 e R$ 20 no primeiro semestre de 2011.

As novas notas custam de 25% a 28% a mais do que os modelos antigos, segundo o BC. Somente em 2010, a autoridade monetária estima gastar R$ 300 milhões com o processo de substituição das cédulas.

As mudanças são tecnológicas e de design, mas o BC afirmou que todos os animais representados nas notas atuais continuarão a figurar nas novas versões. "O objetivo é que sejam muito seguras. Estaremos emitindo cédulas de última geração, que são compatíveis com as cédulas mais modernas em circulação no mundo, como o euro [e] a nova família de dólares", afirmou o ministro Mantega.

Por conta do fortalecimento da moeda brasileira, Mantega diz que o país também tem de se preparar para que o real seja mais utilizado no mercado internacional. "Já começa a haver demanda para que [a moeda brasileira] possa ser utilizada fora do país", disse.

De acordo com o ministro, o real já é considerado uma moeda forte. "Hoje o real é uma moeda forte. Às vezes, alguns empresários reclamam que a moeda é tão forte, valorizada, mas a vida é assim. Temos de nos preparar para que o real seja uma moeda de curso [circulação] internacional. Hoje é uma moeda de curso mais limitado."

Para guardar em casa

Segundo o presidente do BC, Henrique Meirelles, o real está se tornando cada vez mais uma moeda que uma parcela da população guarda em casa, uma vez que a inflação está sob controle. "Não haverá mudanças de aparência. Não se discutiu uma nova apresentação; foram mudanças necessãrias do ponto de vista tecnológico."

Conforme Meirelles, foi importante inaugurar uma nova familia de cédulas por conta da evolução tecnológica. "A tecnologia de segurança evolui, como também evoluem os mecanismos de tentativa de imitação. Todos países estão trabalhando por uma modernização tecnológica de suas moedas", disse ele.

Ele lembrou que, em 1994, quando a primeira família do real foi lançada, em consequência do plano de estabilização econômica que debelou a inflação alta, os projetos foram feitos de "forma rápida". "Um projeto agora de consolidação e de emissão de uma moeda com característica de longo prazo é um passo natural. Isso demandou muito tempo de estudo e de trabalho."

Tamanhos

O Banco Central informou ainda que as novas cédulas atenderão a uma demanda dos deficientes visuais, que tinham dificuldades em identificar os valores nas notas atualmente em circulação.

"Com tamanhos diferenciados e marcas táteis em relevo aprimoradas em relação às atuais, a nova família de cédulas facilitará a vida dessa importante parcela da população", informou a instituição.

Substituição gradual

Segundo o BC, apesar de as novas notas de R$ 100 começarem a circular ainda neste semestre, as antigas continuarão a valer, devendo ser totalmente substituídas em até dois anos. "Esse é o tempo de substituição por conta do desgaste das cédulas", explicou Anthero Meirelles, diretor do BC.

O Banco Central informou que a nova família das cédulas vem sendo desenvolvido desde 2003, em conjunto com a Casa da Moeda. De acordo com a instituição, a nova família vai manter a diferenciação por cores predominantes, de modo a facilitar a "rápida identificação dos valores" por parte da população.

A autoridade monetária informou ainda que, para produzir as novas cédulas com recursos gráficos e novos elementos de segurança, a Casa da Moeda modernizou seu parque fabril. "Com as aquisições, [a Casa da Moeda] se equipara às empresas mais modernas do mundo no ramo da impressão de segurança", disse o BC.

Fonte: Globo.com

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"Governo lança novas notas de real e visa internacionalização"


BRASÍLIA, 3 de fevereiro (Reuters) - O governo apresentou nesta quarta-feira uma nova família de cédulas do real e afirmou que as notas, mais resistentes à falsificação, contribuirão para preparar o país a ter uma moeda que circule internacionalmente.

"Temos que nos preparar para que o real tenha circulação internacional", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao apresentar as novas cédulas ao lado do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

"Para isso, é importante termos papel-moeda sólido, que seja a prova de falsificações."

O Brasil tem tomado nos últimos anos medidas de liberalização do mercado de câmbio, mas o governo ainda proíbe a abertura de contas em moeda estrangeira no país, medida considerada chave para a conversibilidade plena.

"O real hoje é uma moeda forte", afirmou Mantega. "E a moeda só é forte quando reflete a solidez da economia".

Meirelles também destacou que a troca das notas, sem que um novo padrão de moeda esteja sendo introduzido como ocorreu várias vezes no passado, é um sinal importante da estabilização da economia.

"Desta vez no Brasil a mudança na família de moedas veio dentro de um critério de continuidade, de estabilização, e não de uma mudança no padrão da moeda. Isso é muito importante", disse Meirelles.

Ele acrescentou que com a estabilização, a tendência é que aumente a parcela da população que mantenha as cédulas da moeda em casa, como reserva de valor.

O lançamento da segunda família de cédulas do real foi aprovada em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN). As novas notas entrarão em circulação gradualmente até 2012, mas as cédulas já existentes continuarão valendo até a substituição integral.

As notas de 50 e de 100 reais começarão a ser trocadas este ano.

As novas cédulas terão as mesmas cores e temáticas das notas já em circulação, mas terão tamanhos diferenciados para facilitar o reconhecimento por deficientes visuais.

Fonte: Globo.com

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Tá dado o recado, né?

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